O voto biométrico estreou com problemas em Itaara, na Região Central. Na escola Alfredo Lenhardt, que abriga o maior número de seções eleitorais da cidade, até por volta das 11h30min deste domingo, cerca de 99 pessoas haviam votado, mas 19 delas não conseguiram realizar a tarefa por meio da biometria. Pelo menos metade dos eleitores que já votaram tiveram de tentar fazer a identificação por meio da digital por mais de uma vez.
De acordo com os mesários da seção 228 da escola, o problema, em geral, acontece com pessoas de mais idade ou com aquelas que trabalham no campo ou com serviços manuais e têm as mãos calejadas, o que dificulta a detecção da impressão digital pelo equipamento.
Os mesários estão orientados a fazer oito tentativas de leitura da impressão digital dos eleitores, alternando os dedos. Caso a identificação não seja possível, o presidente da mesa, por meio da sua impressão digital, libera a urna para o eleitor.
Além de Itaara, mais 24 cidades da região utilizam o voto biométrico pela primeira vez nessas eleições.